Quis olhá-la de cima como se pudesse, de alguma forma, fazê-la parar.
Esperava que ela parasse.
A lembrança daquele dia se torna mais e mais cinza.
A vejo caminhar. O seu olhar baixo com a tristeza somada ao longo da noite. As mãos estavam frias, como se houvessem tocado em suas feridas.
Como se eu houvesse as formado.
As lágrimas caem, vejo o rio além.
Desculpe-me por ainda vizualizá-la com cores desbotadas.
O piano toca a sua própria solidão.
Salas vazias, acompanhadas por ninguém.
Algo sufocava-nos.
O horizonte finalmente chegou. Estamos desarmados.
Ontem nunca terminou.
0 comentários:
Postar um comentário