Fui enterrado vivo.
Me jogaram dentro de um buraco e cobriram com indiferença.
Arrancaram minha face e jogaram em uma esquina qualquer.
E ali esqueceram.
Falaram nomes estranhos.
Se comunicaram com olhares.
Sequestraram a população de demônios que ainda me restava.
Alimentaram meu animal de estimação.
O chamava de "sozinho".
Maltrataram o ser.
Abdicaram o poder.
Lutaram.
Dentro de mim.
sábado, 7 de maio de 2011
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