Estou em ruínas.
Tudo o que fazia sentido e era claro perdeu a forma e se
tornou lento.
Os minutos passam devagar, e assim, o dia anda, ao invés de
correr.
De vez em vento...
Sobraram restos.
O que há muito tempo já perdia a cor, se tornou mais cinza.
Olhares ao chão.
Permaneço no chão.
Passos lentos trazem vagarosamente o velho personagem à
tona.
Sorrisos demonstram o que não há.
A máquina gira, gira.
O céu está ficando sem cor.
Balões voam longe, mas parecem estar no chão.
A razão hoje virou o
fim.
Obrigado, ó alma. Reaprendi a abraçar a dor.
0 comentários:
Postar um comentário