Sorrisos alheiam passeiam ao redor. Fitam-os com um ar de
ignorância.
Pontos caem fora do lugar, mentes se alegram em não restar o
que ser.
Mentes se entristecem em não restar o que ser.
O temporal chegou. Há provisões suficientes para manter
nossa infelicidade?
Um grande penhasco nos separa do que realmente somos ou
pretendemos ser, falsamente ser.
Grandes portões abertos e pequenas janelas fechadas.
O gosto amargo.
Intrigante és tu, ó alma. Ninguém nunca soubera um dia
sequer, conhecê-la verdadeiramente.
O nó que nunca fora desfeito. Algo se agrada em apertá-lo e
sufocar alguém um pouco mais.
Nunca restara tempo. Nunca houvera tempo.
Os pássaros esqueceram-se de cantar nesta manhã. Lágrimas
alheias passeiam ao redor.
O tão doce gosto amargo




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