Nos rastejamos pelo ar procurando algo em que possamos de fato, nos segurar firmemente.
O que parece repleto, na verdade é um mar de vazio.
Vazio feito pela mão de todos, criando barreiras repletas de falsa proteção.
O universo é cheio de estrelas.
Somos nós.
Mas por algum motivo, decidimos esconder a luz.
Voltamos ao início da véspera, esperando sair e voltando a manter o pequeno tesouro oculto.
Reiniciamos nosso ciclo em cada passo pra frente.
Somos um.
O orvalho cai. Seu som doce evoca o brilho do sol, transbordando vida.
Ignoramos sua beleza.
A flor resiste em meio ao turbulento cotidiano.
Suja.
Esquecida.
O azulado olhar de um velho, com seu sorriso doce.
A cor nos mostra como aprendemos a ser cinzas.
Acabaremos como uma arvore velha: morta, sem frutos.
Somos um.
Temos que ser.
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