Ao redor está o chão: sujo, pisado, com cicatrizes e histórias incontáveis.
Ao seu lado as paredes, pintadas com gotas de ironias, momentos, e um pouco de prantos.
As fases dos acontecimentos na nossa vida tende a ficar piores, ao invés de deixar de existir, ou ao menos amenizar.
O que trazemos em nosso peito? Pequenas armas de destruição do caráter ou da moral alheia?
Pontes construídas, destruídas e reconstruídas?
A casca pouco mostra.
O ser se esconde.
A caminhada procura o ato correto para poder se estender, mas simplesmente não cabe a nós ignorá-la.
Nenhuma página do livro pode ser cortada.
Temos que procurar unir o prólogo ao epílogo.
A alta torre se desmonta.
O brilho seco das estrelas desaparece.
O contrário se veste ao avesso, e assim perdemos o que já não temos.
Ou que nunca deveríamos ter.
Estamos nadando no início e nos afogando no final.
0 comentários:
Postar um comentário