Um brilho doce e sincero nos olhos.
Ela me parece com falta de força.
Os dias passaram, e sua luz continua a me alimentar.
Escolhemos viver não apenas entre o que é limpo, mas também, no que nos fez forte.
Aprendi como em dois passos, cair e depois me lavantar.
Estou aprendendo a olhar além.
O campo continua verde, puro. Ela continua a olhar para mim.
O sorriso distante, às vezes caído, continua sendo o que me move.
As lágrimas a fazem perder o ar.
Os fantasmas da dúvida fizeram-na se esconder.
A porta é larga, mas o fruto é doce.
Muitas vezes a vi sufocar os gritos mais sonoros.
Os guardei.
Ao seu lado aprendi a me fazer, me defender, me proteger de mim.
A luz batendo na sua pele, formando assim um suave adormecer.
E continuarei vendo isso amanhã.
A luz parece ser bela agora.
Mesmo que esteja ao horizonte.
Ainda temos o pôr do sol para enfretar.
Estamos aprendendo a olhar além.
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