Estamos sempre fadados a deixar de acreditar. Ouvir os (maus) conselhos do outro e segui-lo à risca, por fim, esquecendo totalmente quem se é.
O chão parece tão mais próximo.
Cair em si virou um hábito.
Simplesmente não se preocupam em ser ou não, apenas querem demonstrar, ao invés de sentir.
Ainda não se há formas nesse chão, apenas se aprende a cada dia como montar o caminho.
Ansiamos ardentemente que algo nos tire de lá, ou simplesmente que paremos de existir, não mais sentindo assim o invisível guiar os nossos passos.
Cada gota de suor que vale a pena, um dia foi um grande risco de vida.
Ou o maior.
A bandeira branca está estendida colorida com intenso sangue.
Ouvir o outro para expor o que não é real é como andar no sol descalço, enquanto o sol nos derrete os pés.
O quarto ainda continua escuro, solitário.
Mais duas bocas além da sua.
Fechem os olhos.
Cada noite esquecemos o nosso portão aberto.
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