Melhor deixar as coisas como estão.
Será que soubemos nos contentar com tão pouco?
Nosso ser não passa de dúvidas.
Dúvidas cruéis, diga-se de passagem.
Estaremos esperando tudo isso passar e voltar ao início e mais uma vez nos decepcionar.
Assim nos construimos com os pedaços que os outros jogaram ao chão.
Nos souberam entregar nas mãos a solidão?
Nos souberam erguer tudo o que somos como um grande e triunfante estandarte, esperando que o nada seja mais sólido e real?
Será que estamos aqui realmente?
Será que entendemos o que nos foi dito?
Estamos aqui por um só.
Voltaremos como dois, esperando nos encontrar em um.
O Paraíso é pessoal?
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