domingo, 26 de fevereiro de 2012

Criança


Já não suporto me olhar e só ver restos.
Estou apodrecendo.
Queria um dia voltar à doce inocência da infância, onde o amor é puro, real.

Não consigo dizer adeus.
Minha almejada paz se encontra escondida, debaixo da minha estrada sem luz.
Só chuva.

Estou apodrecendo.

A falsidade utópica que o tempo cura nos deixou para sempre alienados, fazendo-nos ficar no mesmo estado inicial e voltar ao mesmo repetidas e infinitas vezes.
Saudades de mim.

Como se o olhar inocente fosse o mais importante no meio de nossas ruas.

A criança.
Sua aura que transpira a doce inocência.
Seu olhar coberto de curiosidade.
E a tão linda, e única pureza.

Preciso de um sorriso.

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