Colocamos a música em nossos ouvidos e decidimos assim, submergir e esconder-nos de um mundo que de tão real, parece ser desconexo à nossa realidade.
Ou à falta dela.
Em um momento só nosso, acabamos nos remetendo à um tempo sem plural.
A poesia das flores está escondida em cada passo não dado.
Tudo o que pensamos em dividir, acaba sendo dividido não com outro, mas sim, com o nosso ego.
As borboleas estão cercando as rosas do jardim. Estou esperando ser carregado por suas asas.
Escrevi um livro que todo o seu conteúdo é inexistente.
Abri na última página, encontrei dor, solidão.
Quem sabe vou conseguir ser carregado por suas asas, e assim, me tornar parte de mim.
Voltei ao tempo.
Sofri ao abrir suas asas.
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