Inflamo-me por ti no hoje, no agora, no amanhã.
Preciso-te no respirar, no sentir, no sonhar.
Acordo-me como se a cada momento em que vislumbro teu sorriso, que por tanto tempo aqui estivera, fosse novamente um novo amanhecer.
Estou aqui, por fim, realizando à parte o que me falta.
Tu me faltas.
Tu me faltas.
Preciso do teu calor, do teu amor.
Quando teu toque ficou tão caro? Teus beijos, que outrora gratuitos me eram, custam-me hoje mais que o pão de todas as manhãs.
Inflamo-me por ti agora, enquanto deitadas está no teu solitário sonhar.
A solidão me foi por amiga, companheira, cônjuge.
Meses.
Inflamei-me por ti no ontem, no que passou.
A chama acabou, as cinzas vieram.
As cores retornaram e o que em ti viveu, em mim morreu.
Estou aqui, por fim, realizando à parte o que me faltou.
Tu me faltou.
Solidão me foi por amiga, companheira, cônjuge.
Não mais inflamo-me.
Sobrevivi.
A solidão me foi por amiga, companheira, cônjuge.
Meses.
Inflamei-me por ti no ontem, no que passou.
A chama acabou, as cinzas vieram.
As cores retornaram e o que em ti viveu, em mim morreu.
Estou aqui, por fim, realizando à parte o que me faltou.
Tu me faltou.
Solidão me foi por amiga, companheira, cônjuge.
Não mais inflamo-me.
Sobrevivi.
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