As torres da minha cidade me libertam.
Me trazem o antes, o agora; o adeus.
Os carros da minha cidade me perseguem.
Buscam em mim o que jamais tive.
As ruas da minha cidade me alegram.
Seu cinza fruta-cor continuamente me sorri.
As pessoas da minha cidade me observam.
Vejo em seus olhos quão grande nada sou.
As torres da minha cidade me escravizam.
Me deixam no antes, sem agora.
No adeus me esquecem.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
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