O coração pulsa, pulsa, pulsa. As veias são fortalecidas no
ritmo que forma a vida.
Os pedaços que restaram batem constantemente na parede, sem
direção ou razão a seguir. Apenas o coração pulsando e pulsando.
As barras estão à mão seguradas firmemente, apenas esperando
a hora certa para serem usadas como ataque.
O coração pulsa. A mente trabalha.
Entre sangue, veias de vida e passos além, o fraco é
formado. Seu som é ouvido por todas as pessoas na fila que atravessa o
corredor. Esperam pegá-lo e finalmente o por em uma cela solitária.
O coração pulsa. Não há mais sangue aqui.
Colchões vazios se desgastam com o tempo.
Os corações pararam ao ouvir a última nota da canção. Não
mais pulsou. Não mais herdou o que havia de herdar. Apenas parou.
Sem nada a dizer, o coração se foi.
O que há agora para
pulsar?
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