A rosa finalmente morreu.
Estava esperando ansiosamente em seu doce e distante leito.
A rosa tentava respirar. Mas parecia sufocada por confissões desnecessárias e verdades com gosto de conto de fadas.
A rosa fitava-se no espelho e refletia como ficou tão frágil.
Tudo o que vivera até ali parecia tê-la desgastado.
Pobre rosa, a sorte nunca fora sua amiga.
A rosa esperava encontrar.
O tempo jamais fora seu companheiro fiel. Jamais o conhecera.
A rosa disse adeus.
Suas pétalas caíram lentamente, tornando-se assim no que já a aguardava.
Um gosto amargo a invadia ao olhar para trás.
Com um sorriso se desfez.
A rosa finalmente morreu.
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