sábado, 15 de setembro de 2012

O que é claro em sua forma mais subjetiva


É manhã.
O céu se resplandece no infinito e belo azul. As folhas fazem os seus tão sonoros sons e o silêncio que nos antecedera parece não mais existir.

O sorriso encontrado entre as flores me fez refletir se sou bom o bastante para sobreviver ao que está a minha frente, prestes a percorrer a sua observância em mim.

Não há mais nada com que possa se tornar real. A realidade já veio e fez-se amante da sorte.

Os caminhos estão estreitos e a moral da história parece a cada dia mais perder o sentido.
É como o final de uma ponte que nunca chega, ou até mesmo a contagiante risada de uma criança que nunca ocorreu.

As formas concretas e claras estão se tornando cada vez mais subjetivas.
Não sabe-se encontrar nada que não está na luz.
Estamos perdidos e de maneira simples, sem nada na falta do que nos faz.

As paredes sólidas estão desmoronando sem escolher que lado cair.

A metamorfose parou no meio.
Qual o passo a seguir?

Tudo está escuro.

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