Acordei.
Levantei da cama cheia de correntes que me impediam de não mais sonhar.
Prometi a meus olhos não mais me refletir em mim.
As ideias pulsam e às cordas se entregam.
Todos se entregam a um só.
Conquistou-se a foice alheia por mérito.
O corte pessoal tem mais sabor.
As paredes negam-se a falar. Apenas observam cada movimento para nos condenar a seguir.
Podemos dançar na frente do espelho e esperar que o reflexo seja o nosso par.
Somos aconselhados a continuar a dormir até que o sono passe.
Ou acordar e não mais fechar os olhos.
Os pensamentos correm e decidem cometer genocídio.
Não há palavras a serem ditas.
Não há silêncio para tentar ouvir.
O que resta é uma mercadoria errada.
Não houvera guerra.
Não houvera paz.
Os pensamentos cometeram genocídio.
Morte e silêncio caminhando juntos.




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