Os minutos mal passam e quando notamos já se passaram vidas.
Olhamos pra trás com a esperança de que haja um paralelo entre o que houve ou que deixou de acontecer.
Gritos para aprendermos a nós mesmos, ser o divisor de águas.
O tempo se foi, e com ele o que era belo, vivo e o que era repleto de cores.
Atrás do tempo, apenas areia e vento.
Sorrisos viram apenas lembranças congeladas em uma fotografia.
Ouvindo uma canção que há muito não se ouve, nos remetendo ao tempo onde ouvir a mesma não tinha sentido algum.
Novos outonos chegam e as flores secam novamente, as folhas caem repetidamente e o ciclo novamente volta ao seu início.
Memórias, com coloração cinza, acabamos não sabendo se ocorreu ao certo.
Areia, vento.
Novas primaveras decidiram aparecer, trazendo novas cores, sabores.
O tempo é só uma ilusão criada por uma mente frágil.
Areia.
Nossa ampulheta nem sempre pode ser virada.
As horas parecem não passar.
Mas ao notarmos, elas já passaram.
O compositor de destinos nos embala no meio do que pensa ser o que é.
Mas no fim, nada é.
O tempo que tínhamos se foi.
Nada é.
O tempo é apenas um monte onde nunca aprendemos a atravessar.
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