domingo, 10 de junho de 2012

Entre O Agora E O Que É Eterno


Horas de verde passando pela janela e ficando para trás.
Horizontes que pareciam distantes e inalcançáveis passam e passam dando lugar a outros horizontes igualmente distantes.
Tempo.
Embora a distância não desistia de querer nos derrubar, o sonho que em breve seria revivido, estava próximo.

As incontáveis árvores cheias de vida definiam onde estávamos.
Estávamos em algum lugar?

Montanhas próximas, gigantes estradas a percorrer, todas acompanhadas pelo ritmo acelerado do sol.
Quem conseguiu acompanhá-lo?

A noite chega, as cores vivas e doces se tornam em um infinito breu.
O verde das árvores é substituído pelo reflexo da lua em suas folhas e o céu agraciado com a luz triste das estrelas.

O coração se encontra à margem.

A majestade da estátua iluminada começa a ser vista.
Ao encararmos de frente, víamos que estávamos em frente ao agora e o eterno.
O divino se encontrava à porta.

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