O momento que decidi viver está em ruínas.
Ruínas de mim.
Todos iremos para o mesmo lugar, em um lugar reservado com sete palmos contados.
Ali todos serão um só.
Sem escadas, demagogias, hipocrisia, dor, sofrimento.
Apenas silêncio.
No silêncio minha alma encontra abrigo.
Encontra feridas.
Busca se ferir.
O que nos restou além de um grande abismo que nos consumiu por inteiros?
O que nos restou além de todo o nada que criamos sem nenhum objetivo?
Conter silêncio.
Fechar passagens.
Obrigado por nada.
Irei apenas resolver e absorver o insolúvel.
Restar em paz em todas as ruínas.
Ruínas de mim.
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