Às vezes prefiro me entregar ao meu próprio domínio.
Encontro uma grande chacina de neurônios cortados por falta de uso.
Em que tempo o que realmente importa vive? Preciso ir e lá me encontrar.
O medo de encontrar o real impede que eu consiga dar um passo pra qualquer lado.
É como correr com os pés amarrados.
Falar para as paredes, mesmo estando sem voz.
Cada passo que dou regresso mais dois.
Preciso achar o lugar incógnito para montar meu lar.
Ali terei a minha companhia.
Viverei junto comigo.
Eu não estou aqui.
Eu não estou aqui.
Estou perdendo minha sombra aos poucos.
Preciso aprender a tirar essa censura de mim mesmo.
Preciso desaparecer completamente e nunca ser encontrado.
Preciso...




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