Adoecemos simplesmente ouvindo aquilo que não queremos.
Como um suicídio assistido por uma platéia vibrante.
Uma árvore que perde todas as suas folhas por parasitas mutilando todas as suas partes, aos poucos.
Me vejo perdido no meio de todo o resto.
Nada sobrou. Apenas corpos flutuantes em um mar de águas feitas por passado.
Sou apenas pulsos cortados por uma parede inexistente.
Tentando juntar verdades imiscíveis.
Apertando minhas próprias mãos.
Atirando dores nos outros como se fossem tomates no decorrer de uma apresentação inútil.
Prendo-me nas partes mais fracas de correntes enferrujadas, e ali permaneço.
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