O que era seguro se tornou tênue como um fio ao vento. Às vezes audível, outras vezes perdido no meio de si.
Colocou-se a pedra no lugar do altar esperando assim, sorrir enquanto o outro se destrói.
Mais tijolos são colocados e o muro acaba ganhando infinitas proporções. Construimos entre nós a cada dia.
Vaidades ganham o lugar de raízes constantes e assim enfraquecendo os frutos que ainda não nasceram.
O esperado futuro dá lugar ao medo o tornando cinza.
Quanto tempo ainda temos?
O elo é enfraquecido mas ainda resta um lado intacto.
A colheita do que plantamos antes parece ficar mais distante.
Parasitas frenquentam a festa sem ao menos receberem convites.
As mãos juntas fazem com que as pedras sejam jogadas para longe, onde nunca podem alcançar-nos.
Desconstruimos o muro.
Deixamos a vista livre.
Aprendemos a viver.
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