Quando me lembro de existir, sempre olho pro alto.
Procurando-a, como um viciado procura a sua seringa para injetar veneno em si.
Onde está?
Porque sumiu?
Nunca a ouço falar.
Só eu que falo.
Só eu que desejo.
Sua ausência é como um grande necrotério pessoal.
A vida me falta.
Sua morte me conhece.
Sua solidão me acompanha.
Quando finalmente percebo a companhia que tem ao redor,olho para os lados e percebo que nada tenho além de mim.
Talvez quando sua presença estiver a me acompanhar novamente, consiga encontrar.
Só o fardo de não ter é o que me resta.
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