sexta-feira, 20 de maio de 2011

Hoje, amanhã...

Já não sei o que me bate à porta.
Não sei se é o meu cego futuro;
Não sei se é o resto do que me cerca;
Não sei se é o amanhã que de tão perto se torna hoje.

Um dia o dia vai chegar.
E quando ele vir, estarei aqui, me despedaçando, cortando
o meu ser em vão.

A verdade é fria.
Como uma estaca de gelo, ela me congela o peito.

Enquanto o tempo vai passando, vou tentando cravar a
verdade em mim.

Onde está o tempo que me resta?

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