Um piano sujo.
Um corte sem sangue.
Um poço cheio de vômito.
Um corpo boiando em meio à um mar de prantos.
Um olhar cego pelo ódio alheio.
Um olhar limpo com a pureza do lugar impuro.
Visões egocêntricas levam a água suja pra todos saciarem sua sede de opiniões.
Alimento de palavras.
Palavras que me dizem sem nada dizer.
A doce melodia obscura me traz o que deve ser feito.
Soa tão suavemente no meu ser...
Consigo ouvir os detalhes e ver os sussuros.
Consigo escolher qual lado do muro quero ficar.
Ou permanecer em cima.
A doce melodia ainda me traz algo que necessito.
Ainda a escuto.
Ainda a escuto.
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